segunda-feira, 24 de junho de 2013

Rio Negro

Prosamim: Rio Negro alaga galeria de esgoto e deixa moradores preocupados

Publicado por: Andreza de Lima

Galeria construída para despejar efluentes no rio foi ‘inundada’ pela cheia e esgoto ficou acumulado entre as residências


Mundurukus libertam biólogos após governo anunciar suspensão de estudos sobre Rio Tapajós

Os resultados dos estudos de flora e fauna serviriam de subsídio para um futuro estudo de impacto ambiental, necessário à construção do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, que prevê a instalação das usinas de São Luiz do Tapajós, próximo a Itaituba, e Jatobá, perto de Jacareacanga

O grupo munduruku é o mesmo que ocupou por duas vezes o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, próximo a Altamira (PA)
    O grupo munduruku é o mesmo que ocupou por duas vezes o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, próximo a Altamira (PA) 

     



    Os três biólogos sequestrados por índios mundurukus dia 21/06/13 , no sul do Pará, foram libertados na noite de domingo,dia 23/06/13. Os profissionais foram detidos enquanto pesquisavam a vegetação e os animais da região. A libertação ocorreu depois de o governo federal anunciar que as pesquisas de aproveitamento hídrico do Rio Tapajós, promovidas pela Eletrobras, vão ser suspensas e os índios, consultados.

    Os resultados dos estudos de flora e fauna serviriam de subsídio para um futuro estudo de impacto ambiental, necessário à construção do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, que prevê a instalação das usinas de São Luiz do Tapajós, próximo a Itaituba, e Jatobá, perto de Jacareacanga. O empreendimento, contudo, é rechaçado pelos índios, que reclamam por não terem sido ouvidos antes do início das pesquisas, conforme estabelece a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

    A suspensão dos estudos contratados pela Eletrobras foi anunciada na tarde deste domingo, durante uma reunião entre índios e o grupo de assessores enviado pelo governo federal para negociar a soltura dos biólogos. A interrupção foi confirmada esta manhã, pela assessoria da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ficou definido ainda que em julho representantes do governo federal e líderes mundurukus vão se reunir para discutir o processo de consulta.

    De acordo com a assessoria da empresa, embora estivessem relativamente próximos aos limites da Terra Indígena Munduruku, em momento algum os pesquisadores e a equipe que os acompanha entraram na reserva. Ainda segundo a assessoria da Eletrobras, o mastozoólogo (especialista em mamíferos) Djalma Nóbrega e os ictiólogos (especialista em peixes) José Guimarães e Luiz Peixoto prestavam serviços a Concremat, empresa contratada pela Eletrobras.

    O grupo munduruku é o mesmo que, em protesto contra os projetos de aproveitamento hídrico dos rios da região, só no último mês, ocupou por duas vezes o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, próximo a Altamira (PA).

    Foram eles também que, no início do mês, viajaram a Brasília e se reuniram com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e outros representantes do governo federal, a quem pediram que os estudos fossem interrompidos e o processo de consulta previsto na Convenção 169 da OIT regulamentado. O governo federal garante que já vem fazendo isso.

    Insatisfeito com as negociações, o grupo ainda ocupou a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de retornar ao Pará, prometendo se unir a outras etnias indígenas a fim de barrar a construção de usinas hidrelétricas.

    quinta-feira, 20 de junho de 2013

    Principais afluentes do Rio Amazonas

                 Principais afluentes do Rio Amazonas 

    Publicado por: Andreza de Lima
                 

    O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens.

    O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:
    Margem direita     
    Rio Javari:
     Esse rio nasce na Serra da Contamana (400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direção Norte e depois corre novamente pelo Nordeste  desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte.    

    Rio Jutaí:
     Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.

    Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afluentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em frente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350- 400 m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso são navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são intensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego.    
    Rio Madeira:
     Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junção dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada  por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira deságua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarcações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcações.    

    Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.     
    Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés.     


    Rio Coari:
     Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações.     

    Margem Esquerda
        
    Rio Napo:
     É um rio de aproximadamente 1.130 km de extensão que nasce no Equador, atravessa o Peru e deságua na margem esquerda do rio Solimões ou rio Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4.270 metros de altura, mais exatamente a 0º 40' Sul, 78º 25' Oeste.

    Rio Içá ou Putumayo: Afluente do Amazonas, com a maior parte de seu percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá. O Içá possui 1.645 quilômetros de extensão, nasce nos contrafortes andinos do Equador com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente, adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se chamar Içá. Deságua no rio Amazonas próximo a cidade de Santo Antônio do Içá, com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na totalidade.

    Rio Negro: É o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.
    O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.


    Rio Jari: É um rio que banha os estados brasileiros do Pará e Amapá desaguando no Rio Amazonas. Rio deveras importante na colonização da Calha Norte do Rio Amazonas servido de via de transporte da castanha e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antonio da Cachoeira e Itapeuara.   

    Rio Paru: É um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil. Nasce na serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em toda a sua extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem esquerda do rio Amazonas. Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí e Wayana. Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã. Não confundir este rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas deságua no rio Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os municípios de Óbidos e Oriximiná, também no Pará. Este último, em seu curso, atravessa as nações dos Tiriós e dos Zoé.


    ORIENTAÇÕES AOS ALUNOS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR



    Tema: Nossa cidade, nossos rios: situações e soluções
    Encaminhamentos por equipes:
    ·         Realizar pesquisas nos meios sociais sobre notícias dos rios e igarapés da cidade de Manaus ( jornais, telejornais, vídeos, sites...);
    ·         Pesquisar sobre os principais igarapés de Manaus, localização, situação passado e presente. Imagens, fotos, postais, podem ser inseridos na pesquisa;
    ·         Cada turma já criou um Blog. Os dados pesquisados inicialmente devem ser analisados e postados no Blog da turma;
    ·         30/07/13 (3ª feira) – No 1º e 2º tempos de aula, as equipes/turmas serão reunidas e acompanhadas pelos professores conselheiros. No momento, deverão apresentar os dados pesquisados, responder o roteiro de perguntas, iniciando, portanto, a elaboração do relatório. Nesta data, o aluno que não apresentar sua contribuição ao trabalho/ equipe, será informado aos responsáveis sua desatenção e conseqüentemente, diminuição da sua nota máxima ( 3,0 pontos);
    ·         No decorrer do recesso, as equipes poderão incrementar, aperfeiçoar, aprimorar o relatório.  Após o recesso, as equipes terão ainda uma semana para concluir ( por interesse coletivo) o relatório. Os componentes/equipes devem manter contato de todas as formas, interesse pelo trabalho. O componente que NADA contribuir, não obterá NOTA. Tal nota será atribuída aos componentes curriculares participantes do projeto;
    ·         16/08/13(6ª feira) – Nesta data, as equipes reunirão no 3º, 4º e 5º tempos, para finalizar o trabalho e ENTREGAR o relatório ao professor conselheiro;
    ·         O trabalho será MANUSCRITO e deve atender às orientações, estrutura requerida pelos professores;


    PERGUNTAS NORTEADORAS:
    1. Quais os principais rios do Amazonas?
    2. Quais são os igarapés que cortam a cidade de Manaus?
    3. Qual era a situação passada ( época de seus pais e avós) e presente(sua) desses igarapés?
    4. Que tipos de notícias são publicadas com relação aos igarapés de Manaus?
    5. Existe algum existe estudo científico sobre os igarapés de Manaus? Selecione e apresente o resumo de um.
    6. Há algum programa de educação ambiental voltado para os igarapés de Manaus?
    7. Há experiências positivas no mundo para o uso racional da água? Cite exemplos.